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Mostrando postagens de dezembro, 2022

Burnout: Começo, Pausa e Recomeço - parte 2

Antes de seguir em frente, leia a parte 1 ! Fui consegui perceber que estava doente apenas em Agosto/Setembro de 2022, 1 ano e 2 meses após o início do luto.  Foi apenas nesse momento que consegui me olhar de verdade. Percebi o estado que meu carro mental tinha ficado depois de ter dirigido em alta velocidade na estrada esburacada do luto. Foi nesse momento que consegui parar o carro, descer e ver o estado lamentável que eu me encontrava. Foi nesse momento que consegui perceber o tanto de coisa que atropelei, passei por cima, deixei pra olhar depois - e essas coisas me compõem, sabe? Como eu pude me deixar chegar nesse estado? Fiquei triste, indignada, e com muita raiva de mim.  E não pense que meu corpo não estava dando sinais pq ele tava dando todos os sinais possíveis - eu que estava incapaz de perceber! Além das crises de ansiedade, que eu já convivo desde 2015, veio a depressão, as crises suicidas, a restrição alimentar, os pesadelos como sintomas de estresse pós traumático. Veio

Burnout: Começo, Pausa e Recomeço - parte 1

Semana passada voltei ao trabalho.  Depois de 3 meses de afastamento por burnout, finalmente anunciamos meu retorno numa nova função e gente, sério... fazia muito, mas MUITO tempo que eu não sentia um frio na barriga como senti dessa vez. E pensei em contar os bastidores aqui pra vocês. Vem comigo! Quem acompanhou as últimas postagens aqui no blog deve ter visto que o processo de luto f*deu a minha vida em vários aspectos, e um deles foi o profissional. Para dar um pouco de histórico e contexto pra você que está lendo: eu nunca medi esforços para crescer profissionalmente. Trabalho desde os 16 anos porque conquistar minha independência sempre foi prioridade. E pra isso, sempre foquei em aprender tudo que fosse possível, me aperfeiçoei, me especializei, me formei em vários cursos, fui aumentando minha rede de contatos e fui construindo meu império.  E quando digo império, por favor não me entendam mal pq tô beeeeem longe do Elon Musk. Me refiro mais à sólida construção intelectual, à se

Você sabia que eu tenho um canal no Youtube?

Você sabia que eu tenho um canal no Youtube desde 2017? Pois é! Criei o Subindo a Montanha na época que eu trabalhava como mentora de carreira e estava focada 100% em autodesenvolvimento e nos caminhos do autoconhecimento.  E como uma pessoa que ama falar muito, achei legal criar um espaço para eu falar sem filtros e sem edição também - "afinal de contas a vida não tem edição", como eu pontuava na maioria dos vídeos.  Mas a real é que eu não tinha grana pra comprar um computador foda que aguentasse os softwares de edição e meu celular era um lixo hahahaha então eu gravava varias vezes ate até acertar o vídeo numa tacada só hahahaha bons tempos! Só que a vida aconteceu, pandemia veio, voltei para o meio corporativo, mergulhei de cabeça no trampo da Engage e postei o último vídeo em agosto de 2020, bem no início da pandemia quando a gente nem sabia direito ainda o que era COVID.  2021 foi um caos na minha vida como vocês já leram aqui e agora quase iniciando 2023 e retomando me

estamos vencendo!

Longe de mim romantizar desgraças, eu não desejo que ninguém passe pelo que eu passei.  Mas uma coisa é certa: o luto me deu uma consciência da efemeridade da vida e da importância de realizar sonhos.  Todas as minhas vontades conjuntas evaporaram no dia 29 de julho de 2021.  Numa hora tava tudo bem e de repente não havia mais "nós". só havia "eu".  Desabei. E foi aí que percebi eu não consegui realizar muitas coisas que eu tinha planejado fazer em conjunto e isso me destruiu mental e fisicamente. Demorei muito para estar minimamente funcional novamente (não se enganem: ainda tenho um árduo trabalho pela frente para me reconstruir completamente). Mas conforme o tempo foi passando a tristeza e o pesar se transformaram numa vontade gigante de realizar e viver novas coisas.  Viver o que eu realmente quero sem esperar ninguém. Por que eu posso morrer a qualquer momento - e eu não falo isso de forma mórbida. eu não quero morrer logo mas a real é que pode acontecer com li